DEVOÇÃO DE SÃO JOSÉ MARELLO A MARIA SANTÍSSIMA

DEVOÇÃO DE SÃO JOSÉ MARELLO A MARIA SANTÍSSIMA:

TESTEMUNHOS DOS PROCESSOS



Pe. Luigi Garberoglio (Processo Apostólico de Acqui, SSV 763).

Ele foi celebrar a segunda Missa num pequeno santuário de Nossa Senhora das Mercês, situado no fundo da propriedade de um tio seu, na localidade de Antignano d’Asti. O pequeno santuário foi depois comprado pelo Servo de Deus e doado à Congregação, para tira-lo das mãos de leigos.
Em seguida restaurou o santuário e edificou ali uma casinha, encarregando a Congregação de incrementar a devoção a Nossa Senhora, com a pregação anual de uma novena solene, em preparação à festa de Nossa Senhora das Mercês.
A devoção continua ainda hoje, e Don Ratti, pároco de Antignano, contava-me que nas vilas circunstantes a Festa de Nossa Senhora das Mercês tinha se tornado uma segunda Páscoa.


Pe. Luigi Garberoglio (Processo Apostólico de Acqui, SSV 808).

Teve grande devoção a Nossa Senhora: quando ainda era clérigo, incluiu entre os seus propósitos aquele de rezar o Terço segundo as intenções da Santa Mãe Igreja. Após a ordenação, foi celebrar a sua segunda Missa numa igreja do sítio dedicada a Nossa Senhora (...).
O Servo de Deus, mesmo depois de ir morar em Acqui, interessava-se seriamente e alegrava-se com a solenidade com a qual Nossa Senhora era honrada naquela igreja, da qual era conservava profunda recordação.
Celebrou a sua última Missa no santuário de Nossa Senhora da Misericórdia, em Savona; e isso ele quis fazer por sua iniciativa, apesar de estar já mal de saúde. Os presentes observaram o grande e intenso recolhimento com que celebrou aos pés de Nossa Senhora, e o agradecimento que fez em seguida, rezando demoradamente e com especial fervor diante do Santíssimo Sacramento.
Quis que se celebrasse na nossa casa o mês de Maio com solenidade particular e fazendo uma procissão na igreja cantando o Ave Maris Stella ou as ladainhas de Nossa Senhora.
Quis também que se celebrasse com grande solenidade a novena e a festa da Imaculada. Na cidade de Asti a nossa igreja foi a primeira onde se introduziu a novena da Imaculada Conceição.
E também pregava com freqüência e espontaneamente sobre Nossa Senhora tanto na nossa igreja como em outros lugares.
Exortou as irmãs Graglia a praticar e a divulgar a devoção a Maria Santíssima Rainha dos corações, segundo o método de S. Luís Maria de Montfort. O centro desta devoção na nossa igreja, em Asti, foi o primeiro da Itália, depois daquele de Roma.
Fez várias peregrinações aos santuários de Maria (Oropa, Varallo, Certosa de Pavia, Pompei) e percebia-se que não era por divertimento e sim por verdadeira devoção.
Ele mesmo compôs o seu brasão (episcopal), no qual aparece em destaque o M (Maria) e a estrela com a escrita: Iter para tutum (Prepara um caminho seguro).

Pe. Giulio Filippo Mantero (I Processo de Acqui, SSV 41).

(No paço episcopal de Savona): no terceiro quarto, adaptado para capela, ele parou para contemplar uma imagem de madeira que representava a Imaculada Conceição da Virgem Maria, colocada sobre um pequeno altar.
O Servo de Deus estava rezando perante aquela imagem, razão pela qual eu não ousei pronunciar palavra alguma para não distraí-lo.


Pe. Antonio Mazzetti (I Processo de Acqui, SSV 210).

Considero que o Servo de Deus não só tivesse uma fé muito viva, mas que vivesse de fé, como se podia concluir pelos fatos seguintes: ... pela devoção para com a Virgem Mãe de Deus, em honra da qual – desde o primeiro ano em que foi aberta a casa de Santa Chiara – ele quis que fosse celebrada com grande solenidade a novena e a festa da Imaculada Conceição, preocupando-se para que na igreja fosse colocada uma estátua nova e bonita.


Pe. Giovanni Arata (II Processo de Acqui, SSV 514).

Possuía e inculcava muito a devoção a Nossa Senhora e a São José; celebrava uma festa especial para os Anjos da Guarda. Tinha introduzido práticas de devoção especiais a Nossa Senhora e a São José: práticas estas que tiveram de ser abreviadas quando foram admitidos os alunos de fora aos estudos.


Pe. Giacomo Rabino (II Processo de Acqui, SSV 555).

Ele determinou que na comunidade se rezasse diariamente o Terço e o Pequeno Ofício da Virgem Maria.
Queria que o mês de maio fosse celebrado solenemente na igreja e lembrado nas escolas e nos dormitórios ou com um quadro ou com um pequeno altar.


Cardeal Giuseppe Gamba (Processo Rogatório de Turim, SSV 742).

Nutria uma grande devoção à Virgem Santíssima; não se esquecia de rezar cotidianamente o Terço, e tomava parte em todas as funções que se celebravam na igreja de Santa Chiara, para onde descia diretamente do seu quarto através de um coreto. Falava desta devoção com grande fervor, especialmente na sua pregação.



Artigo publicado em Marellianum, 30, abril-junho 1999, pág. 21-22
Tradução Pe. Álvaro de Oliveira Joaquim, osj

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