SÃO JOSÉ DE NAZARÉ e SÃO JOSÉ MARELLO

Artigo da Semana

SÃO JOSÉ DE NAZARÉ & SÃO JOSÉ MARELLO

Pe. Severino Dalmaso, osj
Dois tempos, duas situações, duas pessoas com diversas personalidades e histórias distintas. Dois modos de entender e viver a presença de Deus. Portanto, duas santidades que deveriam ser também diferentes. Mas pelo contrário, são muito semelhantes e complementares. Isto exatamente pelo tempo e ambiente diverso que cada um vive.
São José de Nazaré, Pai adotivo de Jesus, assume a tarefa de formar a personalidade humana do Filho de Deus. São José Marello assume a tarefa de reeditar seu homônimo no século XIX. E o faz com espírito de serviço e busca. Creio que poderíamos resumir a santidade de São José Marello sob estas duas palavras: serviço e busca. Não quero, absolutamente, esquecer os outros qualificativos do jeito de ser santo do Marello, como silêncio, escondimento e outros tantos.
Eles existem e são comentados. Estão também presentes, como que embutidos na idéia de serviço e busca. Assim, não digo algo novo, mas apenas olho de um outro ângulo. A vida apresenta-se como um mosaico de cores e formas que vão mudando à medida que olhamos de lados ou modos diversos. O Cristianismo, parece-me, potencializa tudo isto na medida em que não é somente a experiência do gênio humano, mas deste em contato com a Graça.
Nos breves conceitos que aqui quero apresentar não ouso demonstrar nada de novo, mas apenas expressar minha crescente admiração pelos «Josés» que aqui apresento como que unidos em um elã vital que ultrapassa os limites dos séculos em que vivem e das culturas que conheceram. O centro é sempre Cristo e por sê-Io, torna-se equilíbrio e abundância. Nossos dois santos tiveram experiência disto e a transmitem hoje a nós.

I.              O sentido de  um  nome
Um nome tem sentido na medida em que o sujeito que o tem, ou o objeto que o recebe, expressa de algum modo este sentido. Como outros nomes, o de José apresenta-se com uma difícil tradução. Uma vez foi traduzido ou interpretado como "Filho que cresce". Tal interpretação quem a fez foi o próprio Marello. Assim podemos já intuir algo de comum entre estes dois personagens: o crescimento.
Em tempos diferentes, José de Nazaré e José Marello tiveram que fazer a experiência da descoberta de caminhos. O Espírito é claro em si mesmo, mas o homem precisa pôr-se em marcha para ter clara para si a sua proposta. Nesta via muitas vezes parece que pela frente somente exista a escuridão ou a incerteza. Como em um túnel no qual brilha no fundo a luz, os Homens de Deus, José de Nazaré e José Marello tiveram que caminhar, experimentando e descobrindo a claridade. Riscos e obstáculos apresentam-se na medida em que o caminhante faz o que lhe é próprio - caminha!
A gravidez inesperada de Maria, com tudo o que isto comportava, marcou profundamente José de Nazaré. Como Abraão, ele também precisou fazer a opção de Fé. Na sua Solenidade de 19 de março de cada ano ouvimos na Liturgia da Palavra um trecho da Carta aos Romanos que exalta a figura do Homem de Fé que foi Abraão, Pai do Povo Eleito. A referência é clara - Abraão acreditou e caminhou. Por isso cresceu! As adversidades que com as quais se deparava constantemente lhe puseram a Fé à prova. A posse de uma terra muito grande para ser conquistada e mesmo povoada por um homem sem descendência; a falta de um filho quando a idade já é muito avançada; o pedido de sacrifício de um filho que surge confirmando a razão da espera. A presença de Deus que tudo torna claro e encurta no fim o aparente longo caminho que foi feito. Abraão cresceu, pois acreditou. E isto é um modo de Justiça que na mentalidade bíblica pode ser tida como santidade.
José de Nazaré experimentou semelhantes incertezas e ansiedades. A realidade de um casamento que apresentava-se como o ideal de uma vida, subitamente abalado por uma inexplicável gravidez. Um sonho que esclarece, mas ainda deixa na penumbra os caminhos que devem ser trilhados sem modelos ou sinais. A educação de um menino cujas origens são misteriosas, mas que comporta-se como seria de se esperar. Opções de Fé, feitas e refeitas constantemente. E José de Nazaré foi declarado pelo Evangelho de Mateus um Justo, isto é, um Santo. Ele cresceu, como seu nome deve sugerir.
José Marello: entre tantos projetos e sonhos, um especial: a Sociedade de São José ou a Casa de São José, onde estarão, não os melhores e radiantes de sua época, mas os que desejam ser pobres e escondidos. Certamente não é uma proposta das mais animadoras e arrebatadoras. Mas ele a faz de modo claro e decidido. Uns entram, quase todos saem. Ele persevera. Algumas autoridades da Igreja que ele ama tornam-se pedras de tropeço para os poucos que crêem no seus sonhos. Ele persevera no caminho, mesmo não vendo a luz ou imaginando-a distanciar­se. No fim, ele mesmo distancia-se de seu projeto, indo servir outro povo, outros fiéis, agora como Bispo. Enquanto outros tiveram a oportunidade de estar com seus irmãos e filhos espirituais, ensinando-Ihes discernindo com eles o caminho do Espírito, o Marello, que também é José, precisou abandonar seus planos como aquele de Nazaré. Assumiu mais uma vez a Fé e ousou. Assim ele também cresceu.
José, tanto o de Nazaré quanto o Marello, fizeram jus ao seu nome: cresceram como filhos fiéis e verdadeiros. Uma coincidência? Um capricho do Evangelista (para José de Nazaré) e um exagero dos biógrafos (para o Marello)? Creio que não! Providência - deixar tudo nas mãos do Pai como se tudo dependesse Dele, mas trabalhar insessantemente como se dependesse de nós somente.
II. A Providência
Na experiência de Fé não existe coincidência e nem destino.
Parecem que estas são as pontas obscuras e mesmo supersticiosas de um mistério - a vida, com suas surpresas. Se pensarmos que as coincidências fazem a vida correr, estaremos nos deixando levar muito pelo acaso. Se crermos no destino, um caminho cego de feitos e fatos pré determinados, estaremos negando a liberdade e a possibilidade de superação.
Providência - isto sim dá sentido à nossa história pessoal.  Não um caminho que fatalmente será percorrido ou o será pelas circunstâncias. Mas sim, uma trilha feita passo a passo, de modo consciente e responsável, em vista de uma idéia fixa. Posso dizer: uma meta.
A primeira frase que encontrei no Seminário, quando lá cheguei e que estava na sala de espera que me acolheu, era um daqueles pensamentos caros ao Marello e que bem expressam o sentido da Providência: Quando a meta é fixa, venha o mundo abaixo, é preciso olhar sempre lá, sempre para lá. A Providência não é um fato automático na vida, mas um processo de crescimento (novamente o crescimento: José, filho de cresce).
José de Nazaré precisou deixar-se levar pela Providência quando teve de empreender fugas e buscas. Morada, trabalho, alimento. Em Belém, no Egito, em Nazaré. Os Evangelhos não nos dizem nada a respeito pois, afinal, não Ihes interessava naquela ocasião. O que era importante era a proclamação da Salvação operada por Jesus Cristo. Mas aos poucos foram surgindo aqui e ali notícias e escritos que tentavam dar uma idéia de como vivia José de Nazaré e sua família que hoje chamamos de Sagrada.
Na maioria dos casos são histórias piedosas e até delirantes que não conduzem à descoberta do que em José podemos descobrir - a adesão incondicional à Providência. Quando tudo parecia perdido e já fora loucura chegar até ali, era necessário ir mais além e certamente perder mais ... Mas ele, José de Nazaré, foi. Seguiu a Providência porque nela acreditava.
            José Marello precisou deixar-se levar também pela Providência. A si mesmo e à sua Congregação. Nem bem formada, carecendo de rumos e opções claras, os Oblatos viram­se subitamente provados de seu pai fundador. O Bispo já não era deles, mas de outro rebanho que nele encontraria o Bom Pastor. Lembremos que a Memória de São José Marello (1) apresenta como Evangelho o trecho do Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Sem escolher ovelhas, mas servindo-as como Cristo, José Marello seguiu a Providência, pois acreditou que ela lhe seria fiel.
Bispo em uma região montanhosa, distante de seus filhos Oblatos. Depois, a certeza da morte que se aproxima. Como agir? Como deixar tudo claro ou apontar rumos? Tal como José de Nazaré, que não viu a Salvação que seu Filho adotivo realizou, também o Marello deixa o mundo sem ver sua família segura. Dizem os biógrafos que ofereceu sua vida como sacrifício pela vida da Congregação. Providência, Fé inabalável na Providência. Não cálculo humano ou obra do acaso; muito menos destino. O Homem de Fé, José Marello, tal como o Homem de Fé, José de Nazaré, crê que tudo chegará a bom termo, pois é dirigido pelo sopro do Espírito e será realmente bom por isso, pelo Espírito.
Sua Congregação não poderia humanamente firmar-se, pois as adversidades eram maiores que as seguranças. Mas a Providência não falha para os Oblatos e para o Marello, como não falhara para José de Nazaré.
A certeza na Providência pode ser na origem um dom gratuito, mas deve ser forjada como metal que deve permanecer tempo no fogo que o derrete e lhe facilita as novas formas. Assim nos perguntamos: de onde vem a segurança tremenda que anima o espírito e a inteligência de José de Nazaré e de José Marello, nossos Santos de ontem, de hoje e de sempre?
III. O Escondimento
A idéia de escondimento nem sempre foi clara em mim. A princípio parecia-se algo como um "sumiço", uma inibição, o resultado de uma situação de medo. Isto hoje parece-se negativo. Outros da minha geração devem ter entendido o escondimento em sua real dimensão, pois eram mais sábios e preparados do que eu. Com o passar do tempo pude reformular minha idéia a respeito. Com leituras e estudos apaixonei-me ao mesmo tempo pelo Profetismo e o entendi como Missão. Hoje quase percebo que são faces diversas de um mesmo mistério: a Graça. São manifestações do Espírito.
          José de Nazaré e José Marello entenderam esta dinâmica que podemos afirmar absolutamente sim-bólica, isto é, que une, harmoniza e realiza. Escondimento é sinônimo de contemplação. E esta é missionária, profética. Não é algo negativo como seria um perder-se. Mas é altamente positiva pois é o encontrar-se em Deus Trindade.
Aqui José de Nazaré e José Marello tiveram também sua inspiração. De modos e tempos diversos, mas apoiados em um mesmo pilar - a Mãe de Deus. Enquanto José de Nazaré contemplava o Mistério de Deus feito Homem em Maria, José Marello contemplava a ação de Deus que se realizava pela inspiração de seus modelos.
Esconder-se somente tem sentido quando é busca, escuta, olhar atento, discernimento ou distinção do que é passageiro e do que é Verdadeiro e perene. No escondimento forma-se o caráter, educa-se a inteligência, faz-se claro o que a princípio era escuro. Somente assim o homem pode assegurar-se do caminho que realiza e da trilha que deve seguir.
Um dos maiores conhecedores de José Marello e certamente o seu maior biógrafo, Padre Severino Dalmaso, ex Superior Geral dos Oblatos de São José, intitulou um dos capítulos de sua monumental obra, sobre José Marello, de um modo sugestivo - A ícone de São José. Transcrevo algumas linhas deste texto inspirador:
“( ... ) uma boa espiritualidade supõe uma profunda reorganização da vida toda, uma orientação específica e qualificada da nossa vida cristã, uma maneira válida de penetrar no mistério de Cristo. Uma boa espiritualidade consegue até dar vitalidade ao nosso apostolado, porque é um modo de nos colocarmos perante Deus e perante aos irmãos. Ela é um compromisso global que nos torna capazes de ser reconhecidos e diferentes, exatamente por causa de algumas escolhas que transformam totalmente a nossa pessoa como cristãos e como religiosos.
Tal espiritualidade é sem dúvida um conjunto de símbolos, de valores, de instituições, de leis, de atividades, de métodos de trabalho, de costumes; mas de maneira tal que entrosam a pessoa no seu habitat e a identificam, como devemos ser identificados nós na Congregação dos Oblatos de S. José (2).
Para o São José Marello,a figura de Maria era um caminho seguro para chegar a Jesus. "Vamos a Maria por meio de Jesus - costumava ele repetir - e a Jesus por meio de Maria: é este o caminho que devemos trilhar para chegar diretamente ao Céu". Todos nós conhecemos a sua grande devoção a Maria Santíssima, que ele praticou com verdadeiro amor filial, considerando-a a Mãe da sua vocação, do seu sacerdócio e depois do seu episcopado. Poderíamos acrescentar que a devoção a São José era para ele uma conseqüência do seu grande amor a Maria; portanto esta também devia conduzir ao mesmo fim, o de amar e servir aos interesses de Jesus. Neste sentido ele dizia: "Recomendemo-nos ao glorioso São José, guia e mestre da vida espiritual, modelo sublime de vida interior e escondida. Na sua vida familiar ele também se encontrou nas mesmas circunstâncias nossas.
Imitemo-Ia na prática daquelas virtudes humildes e escondidas que agradam muito a Deus e ajudam muito a alma a progredir e a santificar-se". Como podemos ver, a devoção a São José devia conduzir à santidade, ou seja, à união com Deus, através da santificação das ações diárias e através do zelo nas atividades apostólicas. Desta maneira ele enunciava o "pequeno caminho" das virtudes simples que deveriam levar diretamente a Jesus, como foi a vida de Maria e de José, toda empregada em benefício do Filho de Deus Encarnado (3).
O escondimento e tudo o que ele gera no coração e na mente de quem nele se exercita, revela-se como um modo de procurar servir a Jesus lá onde for necessário servi-Io. Seus interesses passam a ser os nossos e sua Vida toma conta da nossa.
Assim o escondimento não é um aniquilar-se, mas é um ato de coragem, que por sua vez é um "agir com o coração". Não podemos mais nos iludir pelas cores de um mundo absurdamente material e sensual, mas propor-lhe a Encarnação - não fugir do que existe e está aí, mas resgata-Io para Cristo, dar-lhe pleno sentido. Isto é cuidar dos interesses de Jesus.
Creio, sinceramente, que se hoje José Marello e mesmo São José estivessem visivelmente em nosso meio, nos convidariam a voltar os olhos para os miseráveis nas ruas, as crianças, os famintos; nos mostrariam as multidões de excluídos da sociedade de consumo e as outras multidões que a compõem, mas que excluíram-se da luz da Verdade e da felicidade das pequenas coisas, perdendo-se nas luzes e cores das ilusões e satisfações rápidas e fáceis. Eles nos convidariam a sair pelos campos, nos mais longínquos lugares e situações, a mergulhar nas vielas das favelas e cortiços das metrópoles para estar, com os que supomos perigosos e marginais. Eles voltariam nossos rostos para os entorpecidos com as drogas e também entorpecidos com o tráfico.
São José, aquele de Nazaré, já está em nossos altares e é venerado por nós. Assim ele está a centenas de anos. Hoje, quando um cristão é reconhecido santo ou santa pela Igreja, dizemos que ele foi "elevado às honras dos altares". Como São José de Nazaré, o nosso São José Marello deveria não ser levado ou elevado às honras dos altares, mas às ruas das cidades e becos da sociedade. Por isso é necessário escondimento ­contemplação, silêncio e oração para discernir os caminhos e crescer no encontro com o Mestre, fazendo acontecer seus interesses.
O mesmo Padre Dalmaso questionava-se e respondia, "dando-nos a deixa" para continuar e redescobrir (talvez pudéssemos hoje dizer: "refundar"!): (. . .) vem naturalmente a pergunta: no fim do milênio (4) será ainda atual o discurso sobre uma espiritualidade que nasceu há mais de cem anos, num contexto de Igreja e sociedade muito distante do atual? É evidente que não é possível liquidar uma pergunta tão importante com um sim ou um não, sem dar uma nossa resposta com motivações seguras e válidas. ( ... ) Por enquanto digamos que o interrogar­nos hoje sobre a validade atual da espiritualidade de São José, como foi apresentada pelo nosso Fundador, significa também perguntarmo-nos se para nós ela ainda tem aquele valor carismático que fez dela, até ontem, uma força viva de renovação e de difusão da Congregação nos quatro continentes, (. . .). Sim a nossa espiritualidade ainda está bem viva e válida, embora tenhamos que redefiní-Ia e renová-Ia sempre, adaptando-a às situações de hoje, mas sem desvirtuá-Ia, porque é naquela mesma estrada que devemos continuar caminhando ainda no próximo milênio.

VI. Desafios ...

Olhando e tentando entender o ser e o agir de José de Nazaré e de José Marello pergunto-me com outros: Tudo isto terá validade hoje? Isto deve ser uma etiqueta ou uma realidade? Onde centralizar a busca e como? Estas perguntas ou semelhantes foram feitas pelo mesmo Padre Dalmaso. Podemos tentar responde-Ias: uns como padres, outros como religiosos, outros como família, alguns como catequistas, agentes de pastoral jovem ou adulta, outros ainda na qualidade dos que chamamos "fora dos muros": nos campos de missão modernos como o mundo da dependência, da cultura materialista, da política, etc.
Tudo isto terá validade hoje? Tem, certamente! E necessita de respostas e interesse. Se José de Nazaré e José Marello não se interessassem em responder aos seus desafios, sua história não teria sido feita e a nossa estaria invariavelmente comprometida.
Isto deve ser uma etiqueta ou uma realidade? Se for etiqueta estará apenas marcando, mas poderá ser um falso valor. O modismo hoje é fazer barulho e muitos se contentam se uma Missa reúne milhares ou milhões e se a TV aberta a transmite. Se a Fé e a experiência de Deus fossem ser medidas pelo índice de audiência, talvez isto tudo teria algum sentido. Tem sentido, mas não é o melhor e o definitivo. O que pode medir é se os interesses de Jesus estão sendo realizados, sobretudo nos menores, física, social, econômica ou culturalmente, que não tem defesa. Estes são os escolhidos de Deus.
Onde centralizar a busca e como? Somente em Cristo pode-se encontrar sentido e ânimo. Nele José de Nazaré teve respostas e nele José Marello as procurou. Maria, que o carregou em si e depois nos braços, como que o apresenta hoje e nos convida a vê-Io com os rostos e olhares de nosso povo. Não posso deixar de afirmar que a escuta no escondimento e a procura do caminho dão-se com a Escritura nas mãos e os joelhos dobrados em adoração. A Eucaristia também é fonte de segurança e alimento da Verdade.




Conclusão

Seguimos dois modelos que dividem quase uma mesma experiência e conhecem uma mesma linguagem: José de Nazaré e José Marello, Santos e, portanto, Mestres nos mostram o caminho, nele crescem e por Ele vivem. Respostas suscitadas pelo Espírito a desafios de seu tempo. Grande sinal foi ser São José de Nazaré o pai adotivo do Filho de Deus. Grande sinal foi São José Marello ser filho fiel da Igreja, atento aos interesses de Jesus. Olhando para os dois poderemos orientar-nos e crescer na Graça. Seremos também, ao nosso modo, filhos que crescem.



(1) Lembremo-nos que no momento da primeira apresentação deste texto, 1 º de maio de 2001, está somente confirmada a Canonização de José Marello. Mas cremos que os formulários litúrgicos da futura memória de São José Marello não será muito difícil.
(2) DALMASO, Severino. O Bem Aventurado José Marello. Reflexões sobre a biografia do Bem-Aventurado José Marello. Texto policopiado, pp. 59-60.
(3) Idem, p. 61.
(4) O texto é de 1998, portanto no milênio passado!




Tradução Pe. José Antonio Bertolin, osj

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